Muita gente já deve ter visto, pois essas peças publicitárias fazem parte da rotina dos cariocas há dois anos. Recebi todas de uma vez da leitora Beatriz Mendes. A rede capixaba Hortifruti, com 17 filiais no Rio de Janeiro, bolou uma campanha de outdoors bastante criativa – tão criativa que já houve até uma exposição com as peças. Filmes famosos viram trocadilhos com nomes de frutas, verduras e legumes. Para quem não viu ainda, como eu não tinha visto, aqui está a série completa.
30 de agosto de 2010
FAZ TUDO E TUDO FAZ.
Na mitologia grega, o mito Aristeu é agricultor e criador de abelhas, além de possuir os dons da profecia e da cura. Em Belo Horizonte (MG), outro Aristeu também acumula múltiplas funções. Aristeu Carlos Dias, de 55 anos, se apresenta como “evangélico honesto”. Aceita qualquer tipo de trabalho, inclusive o de guardar lugar em filas. Se isso não bastasse, ele também procura mulher totalmente livre e não fumante para se casar. Atenção, mulheres: o Aristeu pinta portões e desamassa panelas. É ou não é um ótimo partido! Quem enviou o currículo do “faz tudo” de Minas Gerais foi o Danilo Mata, de Betim (MG).
ELEIÇÕES 2010.
As eleições de Cuba contam com funcionários bem diferentes, de asas, penas e bico. É com a ajuda de pombos-correio que os eleitores das localidades mais afastadas e sem linha telefônica – como as áreas montanhosas de Sagua de Tánamo, Moa e Mayari – conseguem votar. O método do “voto voador” foi usado no primeiro turno, com cerca de 500 pombos mensageiros em todo o país.
Não é de hoje que pombos recebem missões políticas importantes. Na Primeira Guerra Mundial, quando os batalhões nem sonhavam com a existência de e-mail e de celular, os exércitos também trocavam informações por meio de pombos-correio. Foi o caso de Cher Ami, um pombo do Exército dos Estados Unidos. Ele pertencia à 77ª Divisão de Infantaria Americana, conhecida como “o Batalhão Perdido”, por ter ficado cercada na floresta de Argonne.
Em outubro de 1918, o “Batalhão Perdido” estava acuado por inimigos alemães e sob fogo amigo de americanos, que não sabiam que havia compatriotas ali. Cher Ami conseguiu levar a mensagem de cessar fogo e salvar os americanos, mas soldados alemães interceptaram o pombo pouco depois. O bicho teve o peito atravessado por uma bala, uma perna arrancada e acabou ficando cego de um olho. Sobreviveu, mas teve que se aposentar. Ganhou a Cruz de Guerra francesa em homenagem a seu heroísmo.
Não é de hoje que pombos recebem missões políticas importantes. Na Primeira Guerra Mundial, quando os batalhões nem sonhavam com a existência de e-mail e de celular, os exércitos também trocavam informações por meio de pombos-correio. Foi o caso de Cher Ami, um pombo do Exército dos Estados Unidos. Ele pertencia à 77ª Divisão de Infantaria Americana, conhecida como “o Batalhão Perdido”, por ter ficado cercada na floresta de Argonne.
Em outubro de 1918, o “Batalhão Perdido” estava acuado por inimigos alemães e sob fogo amigo de americanos, que não sabiam que havia compatriotas ali. Cher Ami conseguiu levar a mensagem de cessar fogo e salvar os americanos, mas soldados alemães interceptaram o pombo pouco depois. O bicho teve o peito atravessado por uma bala, uma perna arrancada e acabou ficando cego de um olho. Sobreviveu, mas teve que se aposentar. Ganhou a Cruz de Guerra francesa em homenagem a seu heroísmo.
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