25 de novembro de 2010

3 de novembro de 2010


Dos tempos da várzea paulistana à consagração mundial. Do longo jejum de 23 anos sem um título de expressão ao lendário gol de Basílio. Das 26 conquistas estaduais à queda para a Série B do Brasileirão e sua imediata volta à elite. Os 99 anos de história do Corinthians foram marcados por muitos altos e baixos (muitos mais altos do que baixos) e feitos dignos de um clube grande.



Fundado por cinco operários que nem imaginavam a grandeza do que estavam criando àquele 1º de setembro de 1910, foi decretado que este era o clube do povo.



Ao longo dos anos, este mesmo povo se apaixonou e hoje, 99 anos, podemos dizer que aqueles ideais estavam corretos.



O Corinthians passou pela várzea, lutou pelo profissionalismo e se firmou como grande nome na elite paulistana. Encarou uma seca de títulos e mesmo assim recebeu o apelido de Timão, carregado até hoje. Invadiu o Maracanã, conquistou o Brasil e dominou o mundo.

Confira ano a ano como foi construída a história corinthiana e os nomes e fatos que contribuíram para que esta se tornasse uma gloriosa história.



Recordes

Mais gols em um mesmo jogo: Zuza, 6 gols – Corinthians 10 x 1 Sírio, Campeonato Paulista – 21/05/1933.



Jogadores mais vezes campeões: Del Debbio – Paulista 1922/23/24, 1928/29/30, 1937 e 1939; Marcelinho Carioca – Paulista 1995, 1997, 1999 e 2001, Copa do Brasil 1995, Brasileiro 1998/99, e Mundial 2000; Kléber – Paulista 1999, 2001 e 2003, Brasileiro 1998/99, Rio-São Paulo 2002, Copa do Brasil 2002 e Mundial 2000.



Jogador mais vezes artilheiro: Teleco, cinco vezes – Paulistas de 1935 (9 gols), 1936 (28), 1937 (15), 1939 (32) e 1941 (26).



Maior público pagante: 146.043 pessoas (cerca de 70 mil corinthianos) – Fluminense 1 x 1 Corinthians, Campeonato Brasileiro – 05/12/1976.



Menor público pagante: 888 pessoas – Corinthians 0 x 1 Juventus, Taça São Paulo – 31/05/1973.



Gol mais rápido marcado: Paulo, aos 12 segundos – Corinthians 3 x 0 XV de Piracicaba, Campeonato Paulista – 18/11/1956.



Gol mais rápido sofrido: Valentino, aos 10 segundos – Corinthians 2 x 1 Jabaquara, Amistoso – 27/03/1957.



Primeiro gol: Luiz Fabi – Corinthians 2 x 0 Estrela Polar, Jogo Varzeano – 14/09/1910.



Maior goleada a favor: Corinthians 11 x 0 Santos – Campeonato Paulista – 11/07/1920.



Maior goleada sofrida: Corinthians 0 x 8 Palestra Itália – Campeonato Paulista – 05/11/1933.



Jogador mais jovem: Jô, 16 anos, 3 meses e 26 dias – Corinthians 1 x 0 Guarani, Campeonato Brasileiro – 19/07/2003.



Os que fizeram mais de 100 gols:



1. Cláudio (1945/57) – ponta – 305 gols

2. Baltazar (1945/57) – atacante – 266

3. Teleco (1934/44) – atacante – 251

4. Neco (1913/30) – atacante – 235

5. Marcelinho Carioca (1994/2001) – meia – 206

6. Servílio (1938/1949) – meia – 201

7. Luizinho (1948/67 e 1969) – meia – 175

8. Sócrates (1978/84) – meia – 172

9. Flávio (1964/69) – atacante – 170

10. Paulo (1954/60) – atacante – 146

11. Rivelino (1965/74) – meia – 144

12. Carbone (1951/57) – meia – 135

13. Zague (1956/61) – atacante – 127

14. Rafael (1953/63) – meia – 111

15. Vaguinho (1971/81) – ponta – 110

16. Viola (1988/95) – atacante – 105

17. Casagrande (1982/86 e 1994) – atacante – 103



Os que mais jogaram:



1. Wladimir (1972/85 e 1987) – lateral-esquerdo – 805 jogos

2. Luizinho (1948/67 e 1969) – meia – 603

3. Ronaldo (1988/98) – goleiro – 602

4. Zé Maria (1970/83) – lateral-direito – 599

5. Biro-Biro (1978/88) – meia – 589

6. Vaguinho (1971/81) – ponta – 551

7. Cláudio (1945/57) – ponta – 549

8. Olavo (1952/61) – zagueiro – 506

9. Rivelino (1965/74) – meia – 474

10. Idário (1949/59) – lateral-direito – 468

11. Rafael (1953/63) – meia – 451

12. Roberto (1947/60) – meia – 450

13. Marcelinho Carioca (1994/2001) – meia – 427

14. Oreco (1957/65) – lateral – 408

15. Wilson Mano (1986/92 e 1994) – volante – 405

16. Baltazar (1945/57) – atacante – 401

17. Gilmar (1951/61) – goleiro – 395

18. Tião (1968/77) – volante – 367

19. Servílio (1938/49) – neia – 360

20. Marcelo (1987/93) – zagueiro – 342

21. Tupãzinho (1990/96) – meia – 340

22. Eduardo (1981/88) – 336

23. Mauro (1978/87) – zagueiro – 335

24. Luís Carlos (1967/74) – zagueiro – 333

25. Cabeção (1949/66) – goleiro – 323

26. Walmir (1954/63) – meia – 311

27. Zenon (1981/85) – meia – 304

28. Sócrates (1978/84) – meia – 298

29. Neco (1913/30) – atacante – 296

30. Goiano (1952/59) – zagueiro – 296

31. Ari Clemente (1958/64) – lateral-esquerdo – 294

32. Henrique (1992/97) – zagueiro – 292

33. Brandão (1935/46) – meia – 283

34. Viola (1988/95) – atacante – 283

35. Ditão (1966/71) – zagueiro – 282

36. Geraldão (1975/81) – atacante – 280

37. Márcio (1985/93) – volante – 272

38. Munhoz (1928/40) – meia – 271

39. Silvinho (1993/99) – lateral-esquerdo – 269

40. Fabinho (1989/93 e 1995) – ponta-direita – 263

41. Gil (2000/05) – atacante – 263

42. Kléber (1998/2003) – lateral-esquerdo – 259

43. João Paulo (1984/89) – ponta-esquerda – 258

44. Casagrande (1982/86 e 1994) – atacante – 256

45. Paulo (1954/60) – atacante – 254

46. Wagner (1978/85) – zagueiro – 254

47. Ezequiel (1990/95) – volante – 254

48. Ricardinho (1998/2002) – meia – 254

49. Adãozinho (1971/78) – meia – 253

50. Basílio (1975/81) – meia – 253

amazônia

Mamíferos


Das 483 espécies de mamíferos existentes no Brasil, 324 vivem na Amazônia (67%). Das 141 de morcegos, 125 voam na região. Com 30 milhões de espécies, os insetos formam o maior grupo de seres vivos na Terra, sem levar em conta bactérias e microrganismos. Na Amazônia está um terço deles. Na Amazônia existem 300 espécies de répteis, de cobras a lagartos.



Rio Amazonas

Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado do Amapá, no Brasil. Isso acontece devido a grande quatidade de água que o Rio Amazonas despeja no oceano Atlântico. Só a Bacia do Rio Negro tem mais água doce do que toda a Europa.

Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó na verdade, não é uma ilha. Ela é um arquipélago. No local existem cerca de 2 mil ilhas que ocupam uma área maior do a Suíça, numa área de 50 mil quilômetros quadrados.



Rios de água barrenta e água escura

Os rios água barrenta carregam sedimentos que arrancam da Cordilheira dos Andes e de outras regiões por onde passam. Na enchente, depositam no solo esses sedimentos, adubando quilômetros nas vizinhanças do rio. Nesses locais as plantações nascem viçosas quando as águas baixam. Esses rios também têm mais peixes. Como exemplo podemos citar o rio Solimões, de água barrenta. Ele possui muito mais peixes, ao contrário do rio Negro que possui água muito escura. Os rios escuros, como o Negro, são mais bonitos, mas a água é ácida e pobre em nutrientes. Apenas 5% dos peixes vendidos em Manaus vêm do Rio Negro, que banha a cidade.



Nome Amazonas

O nome Amazonas foi dado pelo frei espanhol Gaspar de Carvajal, o primeiro cronista europeu a viajar pelo rio, durante a expedição de Francisco de Orellana, na primeira metade do século XVI. O frei afirmou que sua embarcação foi atacada por mulheres que, como na mitologia grega das amazonas, pretendiam escravizar os homens para procriar antes de matá-los.



ìndios

Os índios brasileiros, que eram 6 milhões na época do descobrimento, hoje são cerca de 300 mil. Enquanto a população total do Brasil cresceu 27 vezes, a dos índios diminuiu vinte. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas no país. Restaram 170. Dois em cada três índios brasileiros vivem nas reservas indígenas da Amazônia. São 170.000 pessoas em um território equivalente a quase três Alemanhas. Só os 8.200 ianomâmis ocupam uma área de 94.000 quilômetros quadrados, maior que a área de Portugal. Cada índio brasileiro hoje possui em média 3,6 quilômetros quadrados, mais de duas vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. No total, é dos índios quase 12% do território nacional. Há sinais de 53 grupos indígenas ainda isolados, sem contato com a civilização tecnológica, todos na região amazônica. Sujeitos a contatos casuais, os índios continuam despreparados para enfrentar as doenças dos brancos e vivem no nomadismo.



Ciclo da Borracha

Durante o ciclo da borracha (1879-1912), a Amazônia foi responsável por quase 40% das exportações brasileiras. O Teatro Amazonas com 681 lugares, cartão postal de Manaus, é símbolo da riqueza dessa época. Graças à borracha, nos primeiros anos deste século a Amazônia teve uma renda per capita duas vezes superior à da região produtora de café São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A riqueza acabou quando ingleses levaram as mudas de seringais para a Malásia, até hoje líder mundial na produção de borracha natural.



Estrada de ferro Madeira Mamoré

A primeira megaobra na Amazônia foi a estrada de ferro Madeira Mamoré, em Rondônia. Era parte do preço pago pelo Brasil à Bolívia pela compra do então território do Acre. Serviria para escoar produtos bolivianos, mas foi um fracasso. Durante a construção, entre 1907 e 1912, mais de 6.000 operários morreram de malária. Na época se dizia que havia um morto por dormente da ferrovia. Hoje, dos 366 quilômetros construídos, apenas 7 quilômetros de trilhos continuam em operação.



Vulcanização da borracha

Até 1839, a borracha era um artigo que agradava mais aos curiosos do que aos empresários. Ela derretia no calor e tornava-se quebradiça no frio. Naquele ano, um americano chamado Charles Goodyear (daí a marca do pneu) descobriu o processo de vulcanização da borracha. Isso a tornou estável, tanto no frio quanto no calor. O comércio explodiu. Entre 1850 e o começo deste século, as exportações do produto na Amazônia aumentaram trinta vezes.
Nos anos 30, o pioneiro da indústria americana de carros, Henry Ford, resolveu plantar seringueiras na Amazônia. A plantação fracassou porque foi atacada por uma praga da folha.

como é feito o leite em pó ?

O Leite em pó é uma forma moderna de consumo de leite, que desidratado, tem sua longevidade estendida. O leite em pó é feito a partir da secagem do leite comum. Para extrair a água, que compõe cerca de 90% da massa do leite, as fábricas fazem-na evaporar num processo lento, que não estraga as proteínas do produto.




Primeiro, o leite escorre em paredes metálicas verticais aquecidas a 77 °C, porque o líquido não pode ser fervido. Nessa etapa evapora até 50% da água, e o leite fica pastoso. O produto concentrado segue então para uma máquina que borrifa minúsculas gotículas contra um jato de ar quente a 180 °C. Um rápido contato é o suficiente para fazer com que o restante da água evapore, e as gotículas de leite se transformem em grãos de leite seco. Então o leite é separado em diferentes fases: flocos, granulado e pulverizado.



Este leite em pó pode apresentar-se com diferentes teores de gordura, conforme o leite utilizado tenha a gordura natural do leite, seja parcialmente desnatado ou seja magro.



De qualquer forma a protéina do leite em pó é a mesma que no leite líquido, com valores próximos de 30 – 35%, o que faz um alimento extremamente interessante.



1kg de leite em pó, adicionado com água, permite obter 6-7 litros de leite recombinado.

10 mitos sobre cerveja

Cerveja normal ou light – As cervejas light têm em geral entre 90 a 100 calorias, contra as menos de 200 calorias das convencionais. Um amante de cerveja diz que a diferença é a mesma entre comparar um McDonalds com um Restaurante 5 estrelas. Os que buscam uma vida mais saudável e estão acostumados com dietéticos e light, dizem que a diferença é imperceptível. Portanto, a menos que você beba 300 cervejas por semana, opte por uma cerveja boa e convencional, nada de light.


Quanto mais escura é a cerveja, mais álcool contém – Nem sempre. A cerveja Guinness, por exemplo, é preta, e tem 4,2% de álcool. A cor da cerveja vem do malte torrado, o que não representa nada no teor alcoólico. Já os demais componentes são responsáveis pelo álcool, mas não influenciam na cor.



A cerveja fica com o gosto ruim se esquentar e gelar novamente – pode acontecer caso a cerveja passe pelo processo de gelar/descongelar por muitas vezes. Mas muitas pessoas acreditam que o gosto fica esquisito quando se gela uma cerveja que já foi gelada e voltou à temperatura normal. A cerveja pode estragar com o ar, a luz e o tempo. A temperatura não estragará sua cerveja a menos que seja extrema.



As cervejas dos EUA têm menos álcool que as demais – Algumas pessoas notam uma diferença no rótulo, sobre o teor alcoólico das cervejas comercializadas nos EUA. Os americanos usam a média de álcool por peso, enquanto os demais países adotam o padrão de álcool por volume. Uma vez que a cerveja pesa menos que a água, as cervejas americanas apresentam números menores, mas não menos álcool.



A cerveja Guinness servida na Irlanda é melhor - O processo de fabricação da cerveja é de baixo custo, então porque essas marcas arriscariam sua reputação ao fabricar cerveja diferente para exportação? Não faz muito sentido, e não é verdade. Com raras excessões, a cerveja exportada é exatamente igual à local. A única diferença é o frescor devido ao tempo gasto na exportação.



A cerveja não deveria ser amarga – O amargo da cerveja vem de um componente (presente em todas cervejas) responsável pelos maltes doces e que age como conservante. Algumas cervejas têm mais (como a India Pale Ales) e outras têm menos, caso da Wheat Beer.



As melhores cervejas estão nas garrafas verdes – as garrafas escuras (em geral marrons) protegem muito mais a cerveja da luz do que as claras (verdes ou transparentes). O mito surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, quando os europeus consumiam cervejas importadas que eram produzidas e envasilhadas em garrafas verdes devido à escassez local.



As cervejas da Tailândia contêm formaldeído – Acredita-se que as cervejas fabricadas em Singha contêm na fórmula formaldeído. A explicação mais aceitável é que as cervejas fabricadas em Singha contêm muito mais álcool e são muito mais amargas. Quando soldados americanos ou ingleses bebiam na Tailândia, ficavam bêbados com maior facilidade e muito mais rápido do que costumavam, além de sentirem um amargo muito mais intenso. A explicação sugerida é que continha formaldeído em sua fórmula. Loucura.



A cerveja Corona é urina mexicana – Durante a década de ‘80, surgiu um rumor de que trabalhadores da fábrica de cerveja Corona (bem popular nos EUA) estavam urinando nos tanques das cervejas destinadas aos EUA. Certamente seria, no mínimo, desagradável, se fosse verdade. Mas como todo mito, isso causou transtornos para a fábrica – sua popularidade foi diminuindo entre os consumidores de cerveja americanos e quem se beneficiou com isso foi a Heineken. Peraí, e onde a Heineken entra na história? Ela foi a responsável por espalhar o rumor (aconteceu um caso similar a este aqui no Brasil, envolvendo a Coca-Cola e a Dolly). O responsável da Heineken admitiu a concorrência desleal e a Corona teve sua popularidade em alta novamente. Mas esse rumor é espalhado até hoje por todo o país!



Mulheres não gostam de cerveja – Quem será que inventou isso?! Algumas mulheres bebem muito mais do que homens. Há milhares de casos em que a mulher agüenta beber muito mais do que o homem.

10 alimentos para viver mais.

AVEIA                                                
 


Ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. Ganhou o selo de redutor do risco de doenças cardíacas da FDA, agência americana de controle de alimentos e remédios.



Quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha.



ALHO

Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos.



Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial).

AZEITE DE OLIVA

Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração.



Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa).



CASTANHA-DO-PARÁ

Assim como noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA.



Quantidade recomendada: 30 gramas por dia ou de cinco a seis unidades.



CHÁ VERDE

Auxilia na prevenção de tumores malignos. Estudos indicam ainda que pode diminuir as doenças do coração, prevenir pedras nos rins e auxiliar no tratamento da obesidade.



Quantidade recomendada: de quatro a seis xícaras por dia (para reduzir os riscos de gastrite e câncer no esôfago).



MAÇÃ

Ajuda a prevenir tumores malignos, diz o médico Michael Roizen. O consumo regular de frutas variadas auxilia na redução de doenças cardíacas e da pressão sangüínea, além de evitar doenças oculares como catarata.



Quantidade recomendada: cinco porções de frutas por dia.



PEIXES

Os peixes ricos em ômega 3, como a sardinha, o bacalhau e o salmão, são poderosos aliados na prevenção de infartos e derrames. Estudos indicam também que reduzem dores de artrite, melhoram a depressão e protegem o cérebro contra doenças como o mal de Alzheimer.



Quantidade recomendada: pelo menos 180 gramas por semana (para reduzir o risco de doenças cardiovasculares).



SOJA

Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon.



Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol).



TOMATE

Auxilia na prevenção do câncer de próstata.



Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.



VINHO TINTO

A uva vermelha, presente no vinho ou no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração.



Quantidade recomendada: dois copos de suco de uva ou uma taça de vinho tinto por dia.



* As quantidades de alimentos indicadas se referem apenas à prevenção das doenças especificadas. A dosagem ideal para o combate das demais ainda não foi identificada pelos pesquisadores.

as geadas

Geada é a formação de uma camada de cristais de gelo na superfície ou na folhagem exposta devido a queda de temperatura da superfície abaixo de zero grau Celsius. A principal causa da formação de geada é a advecção de massa de ar polar. Dependendo da intensidade e da extensão da geada, o fenômeno pode causar sérios danos a agricultura, queimando e ressecando a folhagem das plantas, especialmente das hortaliças.
No Brasil

No Brasil meridional a ocorrência de geadas no inverno é relativamente comum nas regiões mais elevadas. A neve é fenômeno mais raro e limitado a poucas regiões situadas em altitude.

No município de São Joaquim (Santa Catarina) neva, em média, um dia a cada ano, com acumulação no solo. As geadas ocorrem freqüentemente durante o outono e o inverno, e até mesmo na primavera. A mínima absoluta registrada em Urubici foi de -17,8ºC, no Morro da Igreja. Na região de Taió, no alto Vale do Itajaí, todos os anos ocorrem geadas nessa época, o que garante lavouras saudáveis e boa colheita de uva na próxima safra. Com exceção das baixas áreas litorâneas, ocorrem geadas anualmente em todo o resto do estado.
Geada cobrindo um parque de Curitiba.
Geada cobrindo um parque de Curitiba.

No estado do Rio Grande do Sul também ocorrem geadas freqüentemente por praticamente todo o território com exceção das faixas litorâneas. Temperaturas negativas ocorrem com frequência durante o inverno em cidades com altitude superior a 300m, podendo chegar até -6°C. A neve ocorre em quase todos os anos.

No estado do Paraná, também registra-se a ocorrência de geada todos os anos, principalmente nas regiões sudoeste, centro-sul e na capital do estado, Curitiba, que é a metrópole mais fria do Brasil, onde até neva ocasionalmente. Geadas nas regiões Oeste são menos frequentes, mas costumam ocorrer pelo menos uma vez todo ano. No norte as geadas são menos frequentes, ocorrem de duas a três vezes por ano, costumam trazer prejuízos aos cafeicultores. Exemplo clássico foi a A geada negra de 1975 no Norte do Paraná de julho de 1975 que devastou todos os cafezais principalmente da região de Maringá e Londrina provocando grande recessão econômica no norte do estado.

Também é comum a ocorrência de geadas no estado de São Paulo e no Sul de Minas Gerais geralmente em áreas acima dos 800 metros de altitude. No estado do Rio de Janeiro e no sul do Mato Grosso do Sul sobretudo entre os meses de maio e julho.

Em casos extremamente raros (como as fortíssimas ondas de frio de 1955 e 1975), podem ocorrer geadas até mesmo nas áreas mais elevadas da região Centro-Oeste do Brasil (Brasília e arredores).

Em Portugal

Em Portugal continental o fenómeno da geada atinge a totalidade do território, mas afectando com diferentes intensidades no espaço e no tempo. Em média o número de geadas varia entre menos de dois dias em Sagres – que está sob forte influência maritima – e mais de cem dias nas áreas montanhosas do norte e interior centro. Quanto a localidades povoadas, destacam-se várias na região de Trás-os-Montes tais como Bragança, Chaves, Miranda do Douro ou Carrazeda de Ansiães entre outras, pela intensidade e regularidade com que são afectadas. Nas regiões mais expostas, como por exemplo o nordeste transmontano, a época de geadas inicia-se em outubro e dura até à primeira metade de maio. No litoral em localidades ao nível do mar, as geadas normalmente só acontecem nos três meses centrais do inverno: dezembro, janeiro e fevereiro.