25 de novembro de 2010

3 de novembro de 2010


Dos tempos da várzea paulistana à consagração mundial. Do longo jejum de 23 anos sem um título de expressão ao lendário gol de Basílio. Das 26 conquistas estaduais à queda para a Série B do Brasileirão e sua imediata volta à elite. Os 99 anos de história do Corinthians foram marcados por muitos altos e baixos (muitos mais altos do que baixos) e feitos dignos de um clube grande.



Fundado por cinco operários que nem imaginavam a grandeza do que estavam criando àquele 1º de setembro de 1910, foi decretado que este era o clube do povo.



Ao longo dos anos, este mesmo povo se apaixonou e hoje, 99 anos, podemos dizer que aqueles ideais estavam corretos.



O Corinthians passou pela várzea, lutou pelo profissionalismo e se firmou como grande nome na elite paulistana. Encarou uma seca de títulos e mesmo assim recebeu o apelido de Timão, carregado até hoje. Invadiu o Maracanã, conquistou o Brasil e dominou o mundo.

Confira ano a ano como foi construída a história corinthiana e os nomes e fatos que contribuíram para que esta se tornasse uma gloriosa história.



Recordes

Mais gols em um mesmo jogo: Zuza, 6 gols – Corinthians 10 x 1 Sírio, Campeonato Paulista – 21/05/1933.



Jogadores mais vezes campeões: Del Debbio – Paulista 1922/23/24, 1928/29/30, 1937 e 1939; Marcelinho Carioca – Paulista 1995, 1997, 1999 e 2001, Copa do Brasil 1995, Brasileiro 1998/99, e Mundial 2000; Kléber – Paulista 1999, 2001 e 2003, Brasileiro 1998/99, Rio-São Paulo 2002, Copa do Brasil 2002 e Mundial 2000.



Jogador mais vezes artilheiro: Teleco, cinco vezes – Paulistas de 1935 (9 gols), 1936 (28), 1937 (15), 1939 (32) e 1941 (26).



Maior público pagante: 146.043 pessoas (cerca de 70 mil corinthianos) – Fluminense 1 x 1 Corinthians, Campeonato Brasileiro – 05/12/1976.



Menor público pagante: 888 pessoas – Corinthians 0 x 1 Juventus, Taça São Paulo – 31/05/1973.



Gol mais rápido marcado: Paulo, aos 12 segundos – Corinthians 3 x 0 XV de Piracicaba, Campeonato Paulista – 18/11/1956.



Gol mais rápido sofrido: Valentino, aos 10 segundos – Corinthians 2 x 1 Jabaquara, Amistoso – 27/03/1957.



Primeiro gol: Luiz Fabi – Corinthians 2 x 0 Estrela Polar, Jogo Varzeano – 14/09/1910.



Maior goleada a favor: Corinthians 11 x 0 Santos – Campeonato Paulista – 11/07/1920.



Maior goleada sofrida: Corinthians 0 x 8 Palestra Itália – Campeonato Paulista – 05/11/1933.



Jogador mais jovem: Jô, 16 anos, 3 meses e 26 dias – Corinthians 1 x 0 Guarani, Campeonato Brasileiro – 19/07/2003.



Os que fizeram mais de 100 gols:



1. Cláudio (1945/57) – ponta – 305 gols

2. Baltazar (1945/57) – atacante – 266

3. Teleco (1934/44) – atacante – 251

4. Neco (1913/30) – atacante – 235

5. Marcelinho Carioca (1994/2001) – meia – 206

6. Servílio (1938/1949) – meia – 201

7. Luizinho (1948/67 e 1969) – meia – 175

8. Sócrates (1978/84) – meia – 172

9. Flávio (1964/69) – atacante – 170

10. Paulo (1954/60) – atacante – 146

11. Rivelino (1965/74) – meia – 144

12. Carbone (1951/57) – meia – 135

13. Zague (1956/61) – atacante – 127

14. Rafael (1953/63) – meia – 111

15. Vaguinho (1971/81) – ponta – 110

16. Viola (1988/95) – atacante – 105

17. Casagrande (1982/86 e 1994) – atacante – 103



Os que mais jogaram:



1. Wladimir (1972/85 e 1987) – lateral-esquerdo – 805 jogos

2. Luizinho (1948/67 e 1969) – meia – 603

3. Ronaldo (1988/98) – goleiro – 602

4. Zé Maria (1970/83) – lateral-direito – 599

5. Biro-Biro (1978/88) – meia – 589

6. Vaguinho (1971/81) – ponta – 551

7. Cláudio (1945/57) – ponta – 549

8. Olavo (1952/61) – zagueiro – 506

9. Rivelino (1965/74) – meia – 474

10. Idário (1949/59) – lateral-direito – 468

11. Rafael (1953/63) – meia – 451

12. Roberto (1947/60) – meia – 450

13. Marcelinho Carioca (1994/2001) – meia – 427

14. Oreco (1957/65) – lateral – 408

15. Wilson Mano (1986/92 e 1994) – volante – 405

16. Baltazar (1945/57) – atacante – 401

17. Gilmar (1951/61) – goleiro – 395

18. Tião (1968/77) – volante – 367

19. Servílio (1938/49) – neia – 360

20. Marcelo (1987/93) – zagueiro – 342

21. Tupãzinho (1990/96) – meia – 340

22. Eduardo (1981/88) – 336

23. Mauro (1978/87) – zagueiro – 335

24. Luís Carlos (1967/74) – zagueiro – 333

25. Cabeção (1949/66) – goleiro – 323

26. Walmir (1954/63) – meia – 311

27. Zenon (1981/85) – meia – 304

28. Sócrates (1978/84) – meia – 298

29. Neco (1913/30) – atacante – 296

30. Goiano (1952/59) – zagueiro – 296

31. Ari Clemente (1958/64) – lateral-esquerdo – 294

32. Henrique (1992/97) – zagueiro – 292

33. Brandão (1935/46) – meia – 283

34. Viola (1988/95) – atacante – 283

35. Ditão (1966/71) – zagueiro – 282

36. Geraldão (1975/81) – atacante – 280

37. Márcio (1985/93) – volante – 272

38. Munhoz (1928/40) – meia – 271

39. Silvinho (1993/99) – lateral-esquerdo – 269

40. Fabinho (1989/93 e 1995) – ponta-direita – 263

41. Gil (2000/05) – atacante – 263

42. Kléber (1998/2003) – lateral-esquerdo – 259

43. João Paulo (1984/89) – ponta-esquerda – 258

44. Casagrande (1982/86 e 1994) – atacante – 256

45. Paulo (1954/60) – atacante – 254

46. Wagner (1978/85) – zagueiro – 254

47. Ezequiel (1990/95) – volante – 254

48. Ricardinho (1998/2002) – meia – 254

49. Adãozinho (1971/78) – meia – 253

50. Basílio (1975/81) – meia – 253

amazônia

Mamíferos


Das 483 espécies de mamíferos existentes no Brasil, 324 vivem na Amazônia (67%). Das 141 de morcegos, 125 voam na região. Com 30 milhões de espécies, os insetos formam o maior grupo de seres vivos na Terra, sem levar em conta bactérias e microrganismos. Na Amazônia está um terço deles. Na Amazônia existem 300 espécies de répteis, de cobras a lagartos.



Rio Amazonas

Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado do Amapá, no Brasil. Isso acontece devido a grande quatidade de água que o Rio Amazonas despeja no oceano Atlântico. Só a Bacia do Rio Negro tem mais água doce do que toda a Europa.

Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó na verdade, não é uma ilha. Ela é um arquipélago. No local existem cerca de 2 mil ilhas que ocupam uma área maior do a Suíça, numa área de 50 mil quilômetros quadrados.



Rios de água barrenta e água escura

Os rios água barrenta carregam sedimentos que arrancam da Cordilheira dos Andes e de outras regiões por onde passam. Na enchente, depositam no solo esses sedimentos, adubando quilômetros nas vizinhanças do rio. Nesses locais as plantações nascem viçosas quando as águas baixam. Esses rios também têm mais peixes. Como exemplo podemos citar o rio Solimões, de água barrenta. Ele possui muito mais peixes, ao contrário do rio Negro que possui água muito escura. Os rios escuros, como o Negro, são mais bonitos, mas a água é ácida e pobre em nutrientes. Apenas 5% dos peixes vendidos em Manaus vêm do Rio Negro, que banha a cidade.



Nome Amazonas

O nome Amazonas foi dado pelo frei espanhol Gaspar de Carvajal, o primeiro cronista europeu a viajar pelo rio, durante a expedição de Francisco de Orellana, na primeira metade do século XVI. O frei afirmou que sua embarcação foi atacada por mulheres que, como na mitologia grega das amazonas, pretendiam escravizar os homens para procriar antes de matá-los.



ìndios

Os índios brasileiros, que eram 6 milhões na época do descobrimento, hoje são cerca de 300 mil. Enquanto a população total do Brasil cresceu 27 vezes, a dos índios diminuiu vinte. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas no país. Restaram 170. Dois em cada três índios brasileiros vivem nas reservas indígenas da Amazônia. São 170.000 pessoas em um território equivalente a quase três Alemanhas. Só os 8.200 ianomâmis ocupam uma área de 94.000 quilômetros quadrados, maior que a área de Portugal. Cada índio brasileiro hoje possui em média 3,6 quilômetros quadrados, mais de duas vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. No total, é dos índios quase 12% do território nacional. Há sinais de 53 grupos indígenas ainda isolados, sem contato com a civilização tecnológica, todos na região amazônica. Sujeitos a contatos casuais, os índios continuam despreparados para enfrentar as doenças dos brancos e vivem no nomadismo.



Ciclo da Borracha

Durante o ciclo da borracha (1879-1912), a Amazônia foi responsável por quase 40% das exportações brasileiras. O Teatro Amazonas com 681 lugares, cartão postal de Manaus, é símbolo da riqueza dessa época. Graças à borracha, nos primeiros anos deste século a Amazônia teve uma renda per capita duas vezes superior à da região produtora de café São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A riqueza acabou quando ingleses levaram as mudas de seringais para a Malásia, até hoje líder mundial na produção de borracha natural.



Estrada de ferro Madeira Mamoré

A primeira megaobra na Amazônia foi a estrada de ferro Madeira Mamoré, em Rondônia. Era parte do preço pago pelo Brasil à Bolívia pela compra do então território do Acre. Serviria para escoar produtos bolivianos, mas foi um fracasso. Durante a construção, entre 1907 e 1912, mais de 6.000 operários morreram de malária. Na época se dizia que havia um morto por dormente da ferrovia. Hoje, dos 366 quilômetros construídos, apenas 7 quilômetros de trilhos continuam em operação.



Vulcanização da borracha

Até 1839, a borracha era um artigo que agradava mais aos curiosos do que aos empresários. Ela derretia no calor e tornava-se quebradiça no frio. Naquele ano, um americano chamado Charles Goodyear (daí a marca do pneu) descobriu o processo de vulcanização da borracha. Isso a tornou estável, tanto no frio quanto no calor. O comércio explodiu. Entre 1850 e o começo deste século, as exportações do produto na Amazônia aumentaram trinta vezes.
Nos anos 30, o pioneiro da indústria americana de carros, Henry Ford, resolveu plantar seringueiras na Amazônia. A plantação fracassou porque foi atacada por uma praga da folha.

como é feito o leite em pó ?

O Leite em pó é uma forma moderna de consumo de leite, que desidratado, tem sua longevidade estendida. O leite em pó é feito a partir da secagem do leite comum. Para extrair a água, que compõe cerca de 90% da massa do leite, as fábricas fazem-na evaporar num processo lento, que não estraga as proteínas do produto.




Primeiro, o leite escorre em paredes metálicas verticais aquecidas a 77 °C, porque o líquido não pode ser fervido. Nessa etapa evapora até 50% da água, e o leite fica pastoso. O produto concentrado segue então para uma máquina que borrifa minúsculas gotículas contra um jato de ar quente a 180 °C. Um rápido contato é o suficiente para fazer com que o restante da água evapore, e as gotículas de leite se transformem em grãos de leite seco. Então o leite é separado em diferentes fases: flocos, granulado e pulverizado.



Este leite em pó pode apresentar-se com diferentes teores de gordura, conforme o leite utilizado tenha a gordura natural do leite, seja parcialmente desnatado ou seja magro.



De qualquer forma a protéina do leite em pó é a mesma que no leite líquido, com valores próximos de 30 – 35%, o que faz um alimento extremamente interessante.



1kg de leite em pó, adicionado com água, permite obter 6-7 litros de leite recombinado.

10 mitos sobre cerveja

Cerveja normal ou light – As cervejas light têm em geral entre 90 a 100 calorias, contra as menos de 200 calorias das convencionais. Um amante de cerveja diz que a diferença é a mesma entre comparar um McDonalds com um Restaurante 5 estrelas. Os que buscam uma vida mais saudável e estão acostumados com dietéticos e light, dizem que a diferença é imperceptível. Portanto, a menos que você beba 300 cervejas por semana, opte por uma cerveja boa e convencional, nada de light.


Quanto mais escura é a cerveja, mais álcool contém – Nem sempre. A cerveja Guinness, por exemplo, é preta, e tem 4,2% de álcool. A cor da cerveja vem do malte torrado, o que não representa nada no teor alcoólico. Já os demais componentes são responsáveis pelo álcool, mas não influenciam na cor.



A cerveja fica com o gosto ruim se esquentar e gelar novamente – pode acontecer caso a cerveja passe pelo processo de gelar/descongelar por muitas vezes. Mas muitas pessoas acreditam que o gosto fica esquisito quando se gela uma cerveja que já foi gelada e voltou à temperatura normal. A cerveja pode estragar com o ar, a luz e o tempo. A temperatura não estragará sua cerveja a menos que seja extrema.



As cervejas dos EUA têm menos álcool que as demais – Algumas pessoas notam uma diferença no rótulo, sobre o teor alcoólico das cervejas comercializadas nos EUA. Os americanos usam a média de álcool por peso, enquanto os demais países adotam o padrão de álcool por volume. Uma vez que a cerveja pesa menos que a água, as cervejas americanas apresentam números menores, mas não menos álcool.



A cerveja Guinness servida na Irlanda é melhor - O processo de fabricação da cerveja é de baixo custo, então porque essas marcas arriscariam sua reputação ao fabricar cerveja diferente para exportação? Não faz muito sentido, e não é verdade. Com raras excessões, a cerveja exportada é exatamente igual à local. A única diferença é o frescor devido ao tempo gasto na exportação.



A cerveja não deveria ser amarga – O amargo da cerveja vem de um componente (presente em todas cervejas) responsável pelos maltes doces e que age como conservante. Algumas cervejas têm mais (como a India Pale Ales) e outras têm menos, caso da Wheat Beer.



As melhores cervejas estão nas garrafas verdes – as garrafas escuras (em geral marrons) protegem muito mais a cerveja da luz do que as claras (verdes ou transparentes). O mito surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, quando os europeus consumiam cervejas importadas que eram produzidas e envasilhadas em garrafas verdes devido à escassez local.



As cervejas da Tailândia contêm formaldeído – Acredita-se que as cervejas fabricadas em Singha contêm na fórmula formaldeído. A explicação mais aceitável é que as cervejas fabricadas em Singha contêm muito mais álcool e são muito mais amargas. Quando soldados americanos ou ingleses bebiam na Tailândia, ficavam bêbados com maior facilidade e muito mais rápido do que costumavam, além de sentirem um amargo muito mais intenso. A explicação sugerida é que continha formaldeído em sua fórmula. Loucura.



A cerveja Corona é urina mexicana – Durante a década de ‘80, surgiu um rumor de que trabalhadores da fábrica de cerveja Corona (bem popular nos EUA) estavam urinando nos tanques das cervejas destinadas aos EUA. Certamente seria, no mínimo, desagradável, se fosse verdade. Mas como todo mito, isso causou transtornos para a fábrica – sua popularidade foi diminuindo entre os consumidores de cerveja americanos e quem se beneficiou com isso foi a Heineken. Peraí, e onde a Heineken entra na história? Ela foi a responsável por espalhar o rumor (aconteceu um caso similar a este aqui no Brasil, envolvendo a Coca-Cola e a Dolly). O responsável da Heineken admitiu a concorrência desleal e a Corona teve sua popularidade em alta novamente. Mas esse rumor é espalhado até hoje por todo o país!



Mulheres não gostam de cerveja – Quem será que inventou isso?! Algumas mulheres bebem muito mais do que homens. Há milhares de casos em que a mulher agüenta beber muito mais do que o homem.

10 alimentos para viver mais.

AVEIA                                                
 


Ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. Ganhou o selo de redutor do risco de doenças cardíacas da FDA, agência americana de controle de alimentos e remédios.



Quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha.



ALHO

Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos.



Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial).

AZEITE DE OLIVA

Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração.



Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa).



CASTANHA-DO-PARÁ

Assim como noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA.



Quantidade recomendada: 30 gramas por dia ou de cinco a seis unidades.



CHÁ VERDE

Auxilia na prevenção de tumores malignos. Estudos indicam ainda que pode diminuir as doenças do coração, prevenir pedras nos rins e auxiliar no tratamento da obesidade.



Quantidade recomendada: de quatro a seis xícaras por dia (para reduzir os riscos de gastrite e câncer no esôfago).



MAÇÃ

Ajuda a prevenir tumores malignos, diz o médico Michael Roizen. O consumo regular de frutas variadas auxilia na redução de doenças cardíacas e da pressão sangüínea, além de evitar doenças oculares como catarata.



Quantidade recomendada: cinco porções de frutas por dia.



PEIXES

Os peixes ricos em ômega 3, como a sardinha, o bacalhau e o salmão, são poderosos aliados na prevenção de infartos e derrames. Estudos indicam também que reduzem dores de artrite, melhoram a depressão e protegem o cérebro contra doenças como o mal de Alzheimer.



Quantidade recomendada: pelo menos 180 gramas por semana (para reduzir o risco de doenças cardiovasculares).



SOJA

Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon.



Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol).



TOMATE

Auxilia na prevenção do câncer de próstata.



Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.



VINHO TINTO

A uva vermelha, presente no vinho ou no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração.



Quantidade recomendada: dois copos de suco de uva ou uma taça de vinho tinto por dia.



* As quantidades de alimentos indicadas se referem apenas à prevenção das doenças especificadas. A dosagem ideal para o combate das demais ainda não foi identificada pelos pesquisadores.

as geadas

Geada é a formação de uma camada de cristais de gelo na superfície ou na folhagem exposta devido a queda de temperatura da superfície abaixo de zero grau Celsius. A principal causa da formação de geada é a advecção de massa de ar polar. Dependendo da intensidade e da extensão da geada, o fenômeno pode causar sérios danos a agricultura, queimando e ressecando a folhagem das plantas, especialmente das hortaliças.
No Brasil

No Brasil meridional a ocorrência de geadas no inverno é relativamente comum nas regiões mais elevadas. A neve é fenômeno mais raro e limitado a poucas regiões situadas em altitude.

No município de São Joaquim (Santa Catarina) neva, em média, um dia a cada ano, com acumulação no solo. As geadas ocorrem freqüentemente durante o outono e o inverno, e até mesmo na primavera. A mínima absoluta registrada em Urubici foi de -17,8ºC, no Morro da Igreja. Na região de Taió, no alto Vale do Itajaí, todos os anos ocorrem geadas nessa época, o que garante lavouras saudáveis e boa colheita de uva na próxima safra. Com exceção das baixas áreas litorâneas, ocorrem geadas anualmente em todo o resto do estado.
Geada cobrindo um parque de Curitiba.
Geada cobrindo um parque de Curitiba.

No estado do Rio Grande do Sul também ocorrem geadas freqüentemente por praticamente todo o território com exceção das faixas litorâneas. Temperaturas negativas ocorrem com frequência durante o inverno em cidades com altitude superior a 300m, podendo chegar até -6°C. A neve ocorre em quase todos os anos.

No estado do Paraná, também registra-se a ocorrência de geada todos os anos, principalmente nas regiões sudoeste, centro-sul e na capital do estado, Curitiba, que é a metrópole mais fria do Brasil, onde até neva ocasionalmente. Geadas nas regiões Oeste são menos frequentes, mas costumam ocorrer pelo menos uma vez todo ano. No norte as geadas são menos frequentes, ocorrem de duas a três vezes por ano, costumam trazer prejuízos aos cafeicultores. Exemplo clássico foi a A geada negra de 1975 no Norte do Paraná de julho de 1975 que devastou todos os cafezais principalmente da região de Maringá e Londrina provocando grande recessão econômica no norte do estado.

Também é comum a ocorrência de geadas no estado de São Paulo e no Sul de Minas Gerais geralmente em áreas acima dos 800 metros de altitude. No estado do Rio de Janeiro e no sul do Mato Grosso do Sul sobretudo entre os meses de maio e julho.

Em casos extremamente raros (como as fortíssimas ondas de frio de 1955 e 1975), podem ocorrer geadas até mesmo nas áreas mais elevadas da região Centro-Oeste do Brasil (Brasília e arredores).

Em Portugal

Em Portugal continental o fenómeno da geada atinge a totalidade do território, mas afectando com diferentes intensidades no espaço e no tempo. Em média o número de geadas varia entre menos de dois dias em Sagres – que está sob forte influência maritima – e mais de cem dias nas áreas montanhosas do norte e interior centro. Quanto a localidades povoadas, destacam-se várias na região de Trás-os-Montes tais como Bragança, Chaves, Miranda do Douro ou Carrazeda de Ansiães entre outras, pela intensidade e regularidade com que são afectadas. Nas regiões mais expostas, como por exemplo o nordeste transmontano, a época de geadas inicia-se em outubro e dura até à primeira metade de maio. No litoral em localidades ao nível do mar, as geadas normalmente só acontecem nos três meses centrais do inverno: dezembro, janeiro e fevereiro.

17 de outubro de 2010

a historia de jacupiranga



Um pouco da história

O município de Jacupiranga foi criado em território de Iguape, tendo sua origem remota nos fins do século XVIII, quando alguns dos habitantes da antiga Vila de Nossa Senhora das Neves, subindo o Rio Ribeira e seguindo seus afluentes, trataram de examinar e conhecer o Rio Jacupiranga, navegando-o em grande extensão, tendo oportunidade de descobrir em suas margens pequenos veios de ouro, que passaram a ser explorados.
Esse fato, natural concorreu para que novos aventureiros resolvessem transferir-se para ali, aumentando o número de habitantes, que passaram a povoar aquelas paragens. Só no início do século XIX, outras pessoas estabeleceram-se nessa região. A existência da povoação que teve o primitivo nome de Botujuru é resultado dos constantes esforços de Antônio Pinto Magalhães Mesquita, português, que auxiliado por Hildebrando de Macedo, Manuel Pinto de Almeida, Francisco de Lara França e outros, construíram a primeira capela, cuja padroeira foi a Imaculada Conceição.
Em 1870, o povoado passou a categoria de Vila, recebendo o nome de Jacupiranga, palavra de origem indígena significando jacu-vermelho. Em 1888 o Cel. Mesquita, com o auxílio do Padre Antônio Domingos Rossi e outros construíram a Igreja Matriz. A lei estadual n.º 2253, de 29 de dezembro de 1927, criou o Município, com o território desmembrado de Iguape, elevou a sede municipal a categoria da cidade. Jacupiranga conseguiu sua emancipação política-administrativa em 29 de dezembro de 1927 e instalação em 23 de junho de 1928. Foi elevada a Comarca em 31 de dezembro de 1963.



A Lenda do Jacu-Piranga
Era dia de festa na aldeia pelo fim da desova dos peixes. Os índios, todos jovens, tinham vindo a alguns anos, fugindo de uma doença que atacou a tribo. Tyu, filho do cacique, já estava crescido e entrou no mato à procura de material para enfeitar-se. Encontrou uma ave morta e dela retirou penas negras e vermelhas. Tyu era o mais bonito da festa. Sua fantasia lembrava um pássaro preto de peito vermelho. Mas nos dias que se seguiram, Tyu ficou estranho e abatido. Estava doente e nada adiantou para curá-lo. Em pouco tempo o menino morreu.
Respeitado o costume da tribo, o corpo foi enterrado junto com sua última vestimenta, a fantasia. Tempos depois, a indiazinha Inaiê, que havia crescido com Tyu, caminhava para visitar o local onde estava enterrado o corpo, quando foi surpreendida por um forte bater de asas: próximo dali, levantavam vôo muitas aves negras de peito vermelho. Daí em diante, os índios passaram a ver sempre os pássaros, em grande número, junto ao rio. As aves começaram a pôr seus ovos nas margens do rio, onde nasciam muitos filhotinhos.
Eram parecidos com jacus, só que tinham o peito vermelho (piranga), e por isso foram chamados de Jacupiranga. Os índios concluíram que os pássaros surgiram em agradecimentos à homenagem prestada por Tyu. E o rio que cortava Botujuru (corruptela de Ibitu e juru, “boca de vento”) ganhou o nome dos pássaros: Jacupiranga

A história de Cajati

A história de Cajati tem sua origem na segunda década do século XIX , com a chegada, no Porto de Cananéia, de alguns jovens portugueses, dentre eles, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, Matias mais um índio chamado Botujuru, foram desbravando e explorando a mata adentro, por onde ninguém jamais havia passado. Para poderem caminhar, precisavam abrir muitas picadas, pois a mata era muito densa e sua vegetação cruzava sobre o rio estreito e profundo, impedindo, assim, a sua penetração. Daí surgiu a idéia de construírem uma canoa para navegarem sobre o rio, que mais tarde se chamaria Canha. Logo descobriram que esse rio mais parecia um ribeirão, pois desembocava em outro rio bem maior e mais fundo. Ao subirem o rio, encontraram uma bela prainha, onde surgiu a idéia de montar um acampamento. Durante uma noite turbulenta sob um temporal, tiveram que abandonar o acampamento às pressas, dirigindo-se para o alto (esse lugar é atualmente a Praça Matriz de Jacupiranga).

A aventura continuou e desta vez, pelo rio adentro. Matias queria conhacer a região, porém Botujuru, ao contrair maleita, veio a falecer, sendo o primeiro ser humano a ser enterrado no lugar. Matias e outros apossaram-se de duas glebas de terra: o acampamento e outra localizada rio acima, onde havia uma pequena cachoeira, que por essa razão, passou a ser chamar Cachoeira (atualmente Cajati). Logo em frente, estava a Serra do Guaraú. Matias prosseguiu as investidas nas proximidades do rio, colocando nomes nos lugares, sendo Cachoeira o seu favorito. Para a canoa se deslocar, tiveram que abrir um canal em que Matias residiu por mais de 50 anos. Outros lugares foram denominados como: Pouso Alto, pelo fato de dormirem numa árvore por medo das feras; Rio Azeite, por encomtrarem uma enorme pedra, na qual um garrafão de azeite de mamona foi quebrado e ao se referirem ao rio, vinha a lembrança do azeite derramado; Lavras, pelo fato encontrarem vestígios de pessoas que lá haviam passado e lavrado uma canoa (era o termo atribuído, quando se fazia uma canoa trabalhando a madeira bruta).

Na década de trinta, o Brasil tinha grande falta de cimento e fertilizantes e suas necessidades eram atendidas por importação. A comprovação da existência de calcário e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita pelo Dr. Theodoro Knecht, levou o Grupo Moinho Santista, que naquela época fabricava apenas tecidos, a pedir autorização ao governo brasileiro, para explorar o calcário das jazidas locais. Em 1938, foi-lhe concedido o direito de lavra (exploração) de calcário e apatita no Morro da Mina, iniciando, no ano seguinte, as suas atividades.

Foi necessário construir uma estrada de ferro, que levasse a apatita da mina, pela margem esquerda do Rio Jacupiranga, à sede do Município. Numa segunda etapa, era transportada até o Porto de Cubatão em Cananéia e, em seguida, levada em barcos até Santos, para novamente por ferrovia, chegar à São Paulo.

Texto do Livro "Uma Vereda no Vale" de Josepha P. Chiavelli

29 de setembro de 2010

História e ocupação do vale do ribeira

Ocupação do território

O litoral da Baixada do Ribeira era habitado por índios seminômades que se dedicavam à caça, pesca e à agricultura itinerante de mandioca e foi visitado por exploradores e colonizadores no início do século XVI. Caso da expedição de 80 homens organizada por Martim Afonso de Sousa para explorar o interior em busca de ouro e prata.

Nesse primeiro período de exploração mineral surgiram os dois núcleos embrionários do Vale do Ribeira: as vilas litorâneas de Cananéia e Iguape. cuja economia se baseava na lavoura de subsistência e na atividade pesqueira. A partir do século XVII , iniciou-se uma ocupação mais intensa do interior em busca de ouro. Com o intenso fluxo fluvial no rio Ribeira de Iguape começou a colonização em suas margens e surgiram as cidades de Sete Barras, Juquiá, Ribeira e Jacupiranga entre outras.

A descoberta de minas de ouro contribuiu ainda mais para o fim do isolamento do interior. A articulação fluvial entre Iguape e os núcleos surgidos rio acima, conferiu à cidade grande importância estratégica e seu porto adquiriu grande relevância nacional.Mesmo tendo perdido o posto de principal atividade econômica no decorrer do século XVII em decorrência da descoberta de minas em outras regiões, a exploração do ouro se estendeu até o início do século XIX.

Iniciou-se assim o desenvolvimento da agricultura e o porto de Iguape, responsável pelo escoamento de produtos e pela ligação econômica da região com o resto do país, passou a ser considerado um dos mais importantes do país. O arroz tornou-se o principal produto agrícola, com a utilização de mão de obra escrava, e passou a ser exportado para mercados europeus e latino-americanos. O crescimento da demanda fez com que fosse necessário facilitar o escoamento da produção arrozeira pelo porto de Iguape e baratear os custos com fretes. Por essa razão, em 1825, foi construído o Canal de Valo Grande, interligação entre o rio Ribeira de Iguape e o Mar Pequeno.



Cultivo da banana na região iniciou-se no século XX: Marcos Gamberini/ISA

No entanto, as oscilações do mercado e a dificuldade em repor fatores de produção, combinados com a expansão das lavouras de café e a abolição do tráfico de escravos, contribuíram, no inicio do século XX, para o colapso da produção de arroz e a conseqüente estagnação econômica. A economia do Vale regrediu voltando ao estágio de agricultura de subsistência, que se prolongou e foi responsável pela acentuada decadência econômica regional.

No início do século XX começaram as culturas de banana e chá. A partir dos anos 1960, a construção de estradas de asfalto facilitou a chegada à região, contribuindo um pouco para o desenvolvimento local. A duplicação da BR-116, que ainda não está terminada, pode ser considerada mais um passo para a integração do vale aos centros urbanos.

Ainda na década de 1960 a importância ecológica da Bacia do Rio Ribeira de Iguape passou a ser reconhecida e foram criadas diversas áreas de reserva e proteção ambiental, fundamentais na preservação da biodiversidade do local. Essas áreas de proteção, entretanto, acabaram por afetar a população nativa que ficou privada do uso da terra e daquilo que garantia seu trabalho e subsistência.

Além disso, as áreas florestais da região vêm sendo desmatadas, para a implantação de pastos, plantio de seringueiras, cacau, banana, ou mesmo para a retirada de madeira e carvão vegetal – atividade estimulada a partir do ciclo de desenvolvimento que se instalou no País na década de 1960.

A economia do Vale do Ribeira, hoje

A agricultura continua sendo a principal atividade econômica e fonte de renda da população do vale. Em sua faixa litorânea, contudo, a pesca exerce papel fundamental na ocupação e desenvolvimento econômico das comunidades locais. Os principais produtos comercializados pelos pescadores são o camarão e a ostra, além de crustáceos e pescados. As culturas mais presentes nas lavouras do vale, por sua vez, são a banana e o chá preto, que ocupam áreas mais extensas e têm maior relevância do ponto de vista comercial. Atividades de pecuária também são registradas em algumas localidades.

Viveiros de ostras na comunidade de Mandira, em Cananéia: José Gabriel Lindoso/ISA

A banana, por exemplo, é cultivada em quase todos os municípios, por grandes e pequenos produtores. No entanto, aos pequenos agricultores faltam opções que visem agregar valor ao produto bruto. O trabalho com os subprodutos da banana, que representaria uma possibilidade de aumento de renda, ainda é incipiente.

Embora a agricultura predomine, o litoral e o interior possuem especificidades econômicas em conseqüência da localização geográfica e também do modo de ocupação. A área litorânea ocupada predominantemente pela população caiçara e algumas aldeias de índios guarani se dedicam mais à atividade pesqueira em canal ou mar aberto. Já no interior, onde predominam as comunidades quilombolas, a cultura da banana representa a principal atividade.

Existe ainda um setor secundário regional caracterizado por reduzido número de estabelecimentos que absorvem pouca mão-de-obra, com destaque para a exploração de fosfato e calcário, predominante nos municípios de Cajati e Apiaí. Grande número de produtores familiares desenvolvem agricultura de subsistência. A pecuária é incipiente.
fonte:http://www.ciliosdoribeira.org.br

Conheça o Vale do Ribeira

Patrimônio natural, socioambiental e cultural da humanidade, título conferido em 1999 pela Unesco, o Vale do Ribeira localiza-se entre os estados de São Paulo e Paraná, estendendo-se ao longo de 2 830 666 hectares (28 306 quilômetros quadrados) - 1 119 133 hectares no Paraná e 1 711 533 hectares em São Paulo. Trata-se da maior área contínua de Mata Atlântica do Brasil.

Complexo Estuarino Lagunar Iguape-Cananéia-Paranaguá, no litoral do vale: José Gabriel Lindoso

Bioma considerado um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas em termos de diversidade biológica do Planeta, a Mata Atlântica hoje está reduzida a 7% de sua área original, ou a aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. Desse total, 23% se situam no Vale do Ribeira com seus 2,1 milhão de hectares de florestas, 150 mil de restingas, 17 mil de manguezais e 200 km de uma costa recortada por um conjunto de praias, estuários e ilhas. Todas essas áreas estão extremamente bem preservadas, incluindo o mais conservado banco genético das regiões Nordeste, Sudeste e Sul e a mais importante reserva de água doce dos dois estados.


Rio Ribeira de Iguape visto do alto: Wigold Schaffer
Nessa região de Mata Atlântica nascem diversos rios que abastecem cidades e metrópoles brasileiras, beneficiando milhões de pessoas, e é fonte de subsistência para populações tradicionais - comunidades indígenas, de caiçaras, de quilombolas e de agricultores familiares entre outros. Essas comunidades compõem um mosaico de diversidade cultural raramente encontrada em locais tão próximos de grandes centros urbanos. Daí a importância de conservar e recuperar as matas das beiras dos rios da região.

Áreas protegidas

Só para se ter uma idéia, 78% da área do Vale do Ribeira e das zonas costeiras contíguas ainda estão cobertas por remanescentes originais. Apesar da devastação acentuada, a Mata Atlântica ainda abriga uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, com alto grau de endemismo. Os estados e municípios situados no bioma são responsáveis por quase 70% do PIB nacional e abrigam mais de 60% da população brasileira.


Queda d'água no Parque Estadual do Alto Ribeira (Petar): José Gabriel Lindoso/ISA

Mais da metade do território do Vale do Ribeira é protegido legalmente por meio de um mosaico integrado de unidades de conservação marinhas e terrestres como parques, estações ecológicas, áreas de proteção ambiental (APAs), que formam uma espécie de cordão de proteção do patrimônio natural, soicoambiental, cultural, arqueológico espeleológico e histórico. Entre essas unidades de conservação pode se- citar o Parque Estadual do Alto Ribeira (Petar), o Parque Estadual da Ilha do Cardoso, o Parque Estadual de Jacupiranga e a Estação Ecológica Juréia-Itatins entre outros. Por tudo isso, é que em 1999, a Unesco conferiu à Reserva da Mata Atlântica do Sudeste, constituída por 17 muncípios do Vale do Ribeira, o título de Patrimônio Histórico e Ambiental da Humanidade, pelo fato de possuir os melhores e mais extensos remanescentes de Mata Atlântica na região sudeste do Brasil. São 470.000 ha, que revelam a riqueza biológica e evolução histórica do Bioma, além da beleza da paisagem.



Em Cananéia, no litoral do Vale do Ribeira, botos encantam os visitantes: José Gabriel Lindoso/ISA

São mais de 300 cavernas e sítios arqueológicos, mais de 150 monumentos, ruas e imóveis tombados como patrimônio histórico-cultural, sem contar a diversidade de fauna e flora, espalhados pro 31 municípios, 9 no Paraná e 22 em São Paulo.




No município de Iporanga, uma das mais 300 cavernas do Vale: José Gabriel Lindoso/ISA

Riqueza socioambiental com baixo IDH

Em contraposição aos ricos patrimônios ambiental e cultural, o Vale do Ribeira apresenta os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos estados de São Paulo e Paraná, incluindo os mais altos índices de mortalidade infantil e de analfabetismo.

A população local também não possui alternativas econômicas adequadas ao desenvolvimento sustentável da região. Esse quadro é agravado por sua proximidade de dois importantes centros urbanos e industriais – São Paulo e Curitiba – e ainda por recentes investimentos em obras de infra-estrutura, tais como: a duplicação da Rodovia Regis Bittencourt (BR-116); as propostas de construção de usinas hidrelétricas no rio Ribeira de Iguape e as propostas de transposição de bacias a fim de desviar água da região para São Paulo e Curitiba.

Tudo isso ameaça transformar o Vale do Ribeira em fornecedor de recursos naturais de baixo custo, explorados sem qualquer respeito ao patrimônio ambiental e cultural e sem geração de benefícios para a população residente.
fonte:http://www.ciliosdoribeira.org.br

28 de setembro de 2010

PARA GELAR RÁPIDO A CERVEJA!!

Para cada saco de gêlo, coloque dois litros de água, meio quilo de sal e meia garrafa de álcool.


A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura de fusão do gêlo, o álcool rouba calor.

Os físicos chamam o líquido de "mistura frigorífica".

GÊLO, ÁLCOOL SAL E ÁGUA!

A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica em ponto de bala em 3 minutos.

Che Guevara

Olhe atentamente por 1 min para o ponto no centro do desenho...

Depois olhe para a parede....



Pisque rapidamente por várias vezes e veja o resultado!!!!

21 de setembro de 2010

Historia da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116)



Presidente Juscelino Kubitschek na inauguração da BR-116 Por

Por volta de 1948, a Prefeitura de Itapecerica da Serra construiu uma estrada até Juquitiba, e apesar de suas condições técnicas deixarem muito a desejar, a possibilidade de nela trafegarem caminhões veio alterar profundamente as atividades comerciais da região que passaram a ser principalmente a extração de madeiras e a fabricação de carvão vegetal. Em 1952 esta estrada foi transferida para o Departamento Estadual de Estrada de Estrada de Rodagem (DNER).

Em 1957 o Governo Federal, Presidente Juscelino K. de Oliveira, resolveu construir não mais uma ferrovia e sim uma rodovia, a BR 116 construída quase no traçado estudado em 1903, somente aperfeiçoados por recursos técnicos mais modernos para a época. Em 1961 era inaugurada a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), projetada para receber 8.000 automóveis por dia. Em 1999, comportava mais de 32.000 veículos, dos quais 25.000 eram caminhões. Hoje em dia nem se fala quanto aumentou este trafego.

Fonte Site http://www.otaboanense.com.br/2006/not_150l.htm

FARINHA DE BANANA VERDE É ESPERANÇA PARA DIABÉTICOS

A banana verde tem um amido resistente, cuja digestão liberaria substâncias benéficas ao organismo

Globo Repórter

Ao longo do litoral brasileiro, milhões de bananeiras revelam a nossa vocação tropical. Em algumas regiões, as plantações cobrem de verde milhares de hectares, como no Vale do Ribeira, sul de São Paulo. Foi lá que dona Heloísa tentou ser fazendeira. Mas descobriu, rapidinho, que o negócio não era tão fácil.

Os cachos são colhidos ainda verdes. O que não encontra comprador vira lixo. E de tanto ver o desperdício, dona Heloísa foi inventando um jeito de aproveitar as sobras. “Comecei com a sopa, depois a casca, como eu não tinha pão, nem nada, eu comia a casca. Porque eu sentia que parecia uma vagem refogadinha”, conta ela.

Comer banana verde é tradição no Vale do Ribeira. Depois de cozida, é claro. Mas ninguém imaginava que a banana verde poderia ser tão versátil. Dona Heloísa foi descobrindo que dá pra fazer qualquer coisa com essa massa. Ela batizou a receita de bio-massa e usa para incrementar o cardápio - de bombom a pasteizinhos.

É bom para economizar e agregar valor nutritivo à comida. A novidade é que só a banana verde tem amido resistente, uma substância que se perde quando a banana amadurece. O amido resistente funciona como um modulador dos níveis de colesterol e glicose no sangue.

“A banana verde é bom para a redução do colesterol, para prevenção e tratamento do diabetes, para prevenção do câncer do cólon, e para aumentar a absorção dos nutrientes do organismo porque favorece uma boa saúde intestinal. Isso é uma idéia comprovada em animais, estamos agora começando a verificar em humanos", conta a nutricionista Valéria Paschoal.

A dúvida é: será que o amido resistente continua funcionando, com todas as suas propriedades, depois que a banana verde é cozida. Essa é a pesquisa que uma equipe da Universidade Federal de São Paulo. Esclarecer isso é fundamental para saber se a bio-massa da dona Heloísa é mesmo um novo alimento funcional ou apenas um complemento nutritivo.

Depois de pesquisar 15 variedades de bananas, os cientistas já comprovaram vários benefícios da fruta. Uma delas, a banana missouri, surpreendeu até os pesquisadores. “Ela tem o dobro de fibras de outras variedades e metade do teor de açúcares”, explica o professor de nutrição Franco Lajolo.

Acrescentar vitaminas ao prato do brasileiro também é desafio para os técnicos dessa fazenda experimental, em Brasília. A plantação é um exemplo dessa busca por um alimento mais saudável. Aqui está nascendo uma cenoura com 35% mais vitamina A do que as cenouras comuns.
Falta de vitamina A pode causar desnutrição grave em crianças e até cegueira. O agrônomo mostra a diferença: a cenoura comum tem a parte superior esverdeada e é mais clara nas laterais. A nova cenoura desenvolvida aqui recebeu o nome de alvorada. Ela tem a cor mais alaranjada, o que significa um maior teor de carotenóides.

“Se você tiver o hábito de comer uma cenoura que tem um conteúdo de carotenóide, de pró-vitamina a maior, vai ter reduzida a sua chance de contrair alguma doença, do tipo avitaminose A, que é um problema sério em algumas regiões do Brasil”, esclarece Jairo Vidal Vieira.

De grão em grão, essas galinhas enchem o papo de milho, soja e carvão vegetal. A ração vitaminada servida em uma granja de Jaboticabal, no interior de São Paulo, é resultado de uma pesquisa para reduzir o teor de colesterol do ovo. Os cientistas descobriram que o carvão de churrasqueira moído cria uma espécie de purificador no organismo da galinha.

O carvão retém parte do colesterol e os dois são eliminados nas fezes. Testes de laboratório comprovaram que o ovo da galinha alimentada com a ração com pó de carvão tem 22% menos colesterol do que os ovos comuns. Os cientistas constataram também uma redução de 30% do colesterol na carne das galinhas poedeiras.



Fonte : Site Gazetaweb.com

PEIXES DO RIO RIBEIRA


Acará (Geophagus brasilis)

Anhiá ou Mãe-do-anhã (Kronichthys subteres)

Bagre (Pinirampus pirinampu )

Bagre Africano (Clarias gariepinus )

Carpa Colorida (Cyprinus carpio)

Carpa Hungara (Cyprinus Carpio )

Carboja ou Taboatã (Hoplosternum littorale)

Curimbatá (Prochilodus lineatus)

Cascudo (Hypostomus interruptus)

Charutinho (Characidium lanei )

Camarão Pitu (Metanephrops Rubellus)

Cambeva (trichomycterus zonatus)

Coridora (limpa aquario) (Corydoras nattereri)

Garrida ou Sardinha (Classe Osteichthyes)

jacunda ou lisbão (Crenicichla spp.)

Jundiá (Rhamdia quelen) ou Nhundia

Lambari (Astyanax janeioensis)

Mandi pintado (Ramdioglanis transfasciatus)

Maditinga ou Mandi chorão (Pimelodella transitória)

Manjuba (Mimagoniates microlepis)

manjubinha (mimagoniates microlepis)

Mussum (Synbranchus marmoratus)

pacu (Piaractus mesopotamicus)

Pito ( Rineloricaria sp )

Piau (Leporinus sp)

Piaba tres pintas (Leporinus friderici)

Pituva (Hisonotus gibbsus )

Robalo (Centropomus spp. )

Saguaru (Cyphocharax santacatarinae)

Tainha (Mugil platanus)

Taijibocu (Oligosarcus hepsetus)

Tilapia (Tilapia rendali, Oreochromis niloticus )

Traira (Hoplias malabaricus)

Trairão (Hoplias lacerdae)

Tuvira (Gymnotus)

Alguns desses peixes que habitam o Rio Ribeira ,mas não são nativos do rio ,vierão de outras partes ,em 1995 e 1997 ouve uma enchente muito grande aqui na região do Vale do Ribeira e escapou muitas variedades de peixes de varios criadoros , um exemplo o pacu ,o curimbata, as carpas ,bagre africano,tilapias,que encontrarão no Rio Ribeira uma biodiversidade incrivel e conseguirão se reproduzir bastante ,hoje existem muitas variedades de peixes.

30 de agosto de 2010

EM CARTAZ NO VAREJÃO ADATI.

Muita gente já deve ter visto, pois essas peças publicitárias fazem parte da rotina dos cariocas há dois anos. Recebi todas de uma vez da leitora Beatriz Mendes. A rede capixaba Hortifruti, com 17 filiais no Rio de Janeiro, bolou uma campanha de outdoors bastante criativa – tão criativa que já houve até uma exposição com as peças. Filmes famosos viram trocadilhos com nomes de frutas, verduras e legumes. Para quem não viu ainda, como eu não tinha visto, aqui está a série completa.












FAZ TUDO E TUDO FAZ.

Na mitologia grega, o mito Aristeu é agricultor e criador de abelhas, além de possuir os dons da profecia e da cura. Em Belo Horizonte (MG), outro Aristeu também acumula múltiplas funções. Aristeu Carlos Dias, de 55 anos, se apresenta como “evangélico honesto”. Aceita qualquer tipo de trabalho, inclusive o de guardar lugar em filas. Se isso não bastasse, ele também procura mulher totalmente livre e não fumante para se casar. Atenção, mulheres: o Aristeu pinta portões e desamassa panelas. É ou não é um ótimo partido! Quem enviou o currículo do “faz tudo” de Minas Gerais foi o Danilo Mata, de Betim (MG).

ELEIÇÕES 2010.

As eleições de Cuba contam com funcionários bem diferentes, de asas, penas e bico. É com a ajuda de pombos-correio que os eleitores das localidades mais afastadas e sem linha telefônica – como as áreas montanhosas de Sagua de Tánamo, Moa e Mayari – conseguem votar. O método do “voto voador” foi usado no primeiro turno, com cerca de 500 pombos mensageiros em todo o país.

Não é de hoje que pombos recebem missões políticas importantes. Na Primeira Guerra Mundial, quando os batalhões nem sonhavam com a existência de e-mail e de celular, os exércitos também trocavam informações por meio de pombos-correio. Foi o caso de Cher Ami, um pombo do Exército dos Estados Unidos. Ele pertencia à 77ª Divisão de Infantaria Americana, conhecida como “o Batalhão Perdido”, por ter ficado cercada na floresta de Argonne.

Em outubro de 1918, o “Batalhão Perdido” estava acuado por inimigos alemães e sob fogo amigo de americanos, que não sabiam que havia compatriotas ali. Cher Ami conseguiu levar a mensagem de cessar fogo e salvar os americanos, mas soldados alemães interceptaram o pombo pouco depois. O bicho teve o peito atravessado por uma bala, uma perna arrancada e acabou ficando cego de um olho. Sobreviveu, mas teve que se aposentar. Ganhou a Cruz de Guerra francesa em homenagem a seu heroísmo.

7 de junho de 2010

Tipos de corte da carne bovina.


Tipos de corte da carne bovina. Evite levar coxão duro pelo preço de picanha

Quem freqüenta o açougue e aprecia uma boa peça de carne, sabe que a picanha hoje é o corte de carne mais caro, batendo até mesmo o imponente filet mignon.

Agora para não levar parte do coxão duro e pagar o preço da picanha, acho válido falarmos hoje sobre os cortes da carne bovina, pois geralmente vemos os nomes dos cortes na lista de carnes do açougue e não fazemos idéia de que região é aquele corte e para que serve.

Conhecendo melhor cada tipo de corte, podemos escolher a carne adequada para o tipo de preparação desejada, ganhando em sabor, textura e economizando tempo e dinheiro.

Nome, características e indicação


Rabo
Compõem-se de diversos ossos recobertos com carne gordurosa. Como toda carne junto ao osso, costuma ser bastante saborosa, principalmente se for cozido.

Lagarto
Encontra-se na parte traseira superior do bovino. A carne é de cor mais clara, têm formato alongado e definido. Ainda crú e cortado em fatias bem finas, produz o famoso carpaccio. É outra peça que fica muito boa se for cozida.

Coxão Duro
Pequena parte logo abaixo do lagarto, possui fibras duras, o que exige cozimento lento.

Coxão Mole
Fica na parte traseira inferior, a carne é macia e de cozimento rápido. É ótimo para fazer bifes, enroladinhos e sopas.

Músculo
Fica também na parte traseira inferior, abaixo do coxão mole e patinho. Muito saboroso para preparos de molhos, ensopados, carnes de panela e sopas.

Patinho
Encontra-se na parte traseira inferior, acima do músculo. É uma carne magra devido ao baixo teor de gordura, porém menos macia que a alcatra. A parte inferior do patinho é um dos melhores cortes para escalope. Você pode aproveitá-la no preparo de bifes à milanesa, almôndegas, recheio de pastel e tortas, hambúrguer, molho bolonhesa e preparações de carne moída crua, como o kibe crú e o steak tartar.

Picanha
Fica na parte traseira superior. Conhecida por ser uma carne macia e marmorizada com gordura, o que a torna mais saborosa. Lembre-se que a picanha pesa entre 1kg e 1,5kg, portanto se você encontrar picanhas maiores à venda saiba que na verdade há uma parte de coxão duro que não foi separada do corte sendo vendida junto. Fica muito boa assada, grelhada e cozida.

Alcatra
Encontra-se na parte superior traseira. Essa carne é mais macia que o coxão mole, possui pouca gordura e é ideal para bifes. Evite cortes finos pois a carne poderá ressecar. Experimente grelhar ou fritar.

Contrafilé
Fica na parte superior traseira, possui gordura lateral que mantém o sabor e a umidade da carne.

Dica:
Quando comprar contrafilé, evite os primeiros 6 a 7 centímetros do corte, perto da alcatra, pois neste pedaço há um nervo que atravessa a carne quase paralelamente à gordura, que somente será visível quando você estiver fatiando a carne. Prefira pedaços de contrafilé com gordura uniforme. Antes do preparo, remova o nervo lateral que segue longitudinalmente na carne, se acaso ainda não tiver sido retirado. Essa carne é ótima para o preparo de bifes, rosbifes e assados.

Filé Mignon
Fica na parte superior traseira, entre a alcatra e a aba de filé. É o corte mais macio da carne de boi, embora não seja tão saborosa quanto a alcatra e o contrafilé. Um filet mignon inteiro tem aproximadamente 2 kg. Tem sabor adocicado e menos acentuado que a alcatra e o contrafilé, é suculento e tem pouca gordura. O filé mignon pode ser grelhado, assado, frito, à milanesa e cozido.

Aba de filé
Fica na parte central do bovino. Por ser uma carne mais rígida ela necessita de um cozimento mais longo. Para o preparo de ensopados, picadinhos e para moer ela á ideal.

Fraldinha
Fica na parte central inferior do bovino, de corte pequeno, fibras longas e pouco macia. Precisa de cozimento por mais tempo e deve ser cortada em tiras grossas. Você pode fazer caldos, molhos, assados, cozidos e ensopados que também cairá super bem.

Ponta de agulha
Fica na parte dianteira inferior, constituída de músculos, fibras grossas e compridas. Pede cozimento lento e fica boa em ensopados, cozidos e sopas.

Capa de filé
Encontra-se na parte dianteira superior do bovino, com textura desigual e grande quantidade de nervos, por isso precisa de um cozimento lento. Pode ser usada para o preparo de molhos, ensopados e picadinhos.

Acém
Fica na parte dianteira inferior do bovino, é o pedaço maior e mais macio da parte dianteira do gado. É boa para o preparo de ensopados, picadinhos, cozidos, bifes de panela, carnes de panela recheadas e com molho.

Paleta
Fica na parte dianteira inferior do bovino, contêm o "peixinho", considerado o lagarto do Braço. Mais musculoso que o Acém, é também muito saboroso pela quantidade de gordura interior da peça. Bem cozido, dá excelentes molhos, ensopados e cozidos.

Peito
Parte dianteira inferior do boi constituído de músculos e fibras duras.
Pode ser enrolado com temperos e cozido na panela com molhos.

Pescoço
Como o nome diz, trata-se do pescoço do bovino. É um dos cortes mais baratos, constituído de fibras duras e músculo.
Por ter uma formação parecida com a do peito, pode ser usado nos mesmos tipos de preparações.

Filé de Costela
Fica na parte superior dianteira, por ter fibras mais duras, pede um cozimento lento.
É utilizado principalmente para churrascos, ou então, para preparar carnes cozidas com legumes.

Maminha
Fica na parte traseira inferior do bovino. Deve ser cortada de forma correta, ou seja, contra as fibras, para acentuar sua maciez e sabor. É boa para bifes e assados.

Cupim

É a corcova do boi-zebu. Nele, fibras e gordura se entrelaçam, exigindo um longo tempo de cozimento. É saboroso e muito usado em churrasco.

Costela
Também conhecida como costela do dianteiro, ripa de costela e assado. É a parte superior da caixa torácica do bovino, tendo ossos maiores e mais largos e carne um pouco mais seca do que a costela ponta de agulha ou costela minga. É o corte com maior variedade de sabores, texturas e aromas. Exige um tempo de cozimento mais longo, para amaciar suas fibras.
É utilizada principalmente para churrasco, ou então para o preparo de carne cozida com legumes (as carnes preparadas com osso tem sempre um sabor muito especial).

Bisteca ou Chuleta
Este é um corte especial de lombo, feito através de secções transversais do músculo com osso sem o filé mignon. É uma carne muito saborosa, macia e entremeada de gordura. Fica ótima em bifes e churrascos, preparada na grelha. Pode ser assada no forno (rosbife), sendo salgada somente no momento de levar ao forno. Procure sempre bisteca com gordura entremeada, pois é muito mais saborosa.

T-Bone
É um corte especial de lombo, feito através de secções transversais do músculo com osso. O T-bone tem parte final do contrafilé de um lado do osso e a parte central do filé mignon do outro.
É uma carne muito saborosa, macia e entremeada de gordura. Fica ótima em bifes e churrascos, preparado na grelha.

Quando falamos que a carne deve ser cortada no sentido contrário às fibras, para que fique mais macia, significa manter a lâmina da faca em um ângulo de 90 graus (sentido transversal) com as fibras da carne. Se for cortar a carne em casa, use de preferência uma faca devidamente amolada, evitando que a carne se esfarele.

Hoje temos os açougues que embalam as carnes à vácuo na hora, o que garante padrões excepcionais de conservação pois mantém o produto sem contato com o oxigênio, responsável pela oxidação dos lipídios e gás necessário para o crescimento microbiano. No entanto, dentro da embalagem à vácuo a carne fica com uma cor um pouco mais escura, o que é natural e ocorre pela falta de contato com o oxigênio. Sua coloração voltará ao vermelho-cereja natural de carnes frescas alguns minutos após a abertura da embalagem. Preste atenção: nas carnes embaladas à vácuo, veja se o plástico está bem aderido à peça, caso não esteja isso indica que a embalagem não está bem vedada.

E pra esclarecer algumas perguntas sobre o que é carne maturada, trata-se de um processo enzimático natural de amaciamento da carne em condições de temperatura controlada. O tempo de maturação varia de 7 a 21 dias de acordo com o resultado pretendido. Períodos prolongados de maturação conferem, além da maciez, sabor e odor mais acentuados, que podem desagradar alguns consumidores. No Brasil não é comum maturar a carne por mais de 14 dias.

Todos os cortes de carne podem render excelentes e saborosos pratos se preparados corretamente. Se, ao pensar em carne bovina, você só consegue imaginar um bife grelhado, saiba que existem muitas outras formas de preparo, que acentuam o sabor e a maciez de cada corte.
Numa próxima oportunidade falaremos mais sobre as formas de preparo da carne.

Bem está dada a dica, quem tiver outros conhecimentos a respeito e não tiver problemas em compartilhar, estamos sempre abertos ao conhecimento.
Beijos!

Pirão de Ossobuco




ingredientes


1 kg de ossobuco;
1 cebola grande picada;
1 pimentão vermelho picado;
1 maço de coentro picado;
1 maço de salsinha picada;
2 colheres (chá) de chimichurri;
Sal a gosto;
Farinha de mandioca torrada suficiente.



Modo de preparo:

Na panela de pressão, coloque o ossobuco e metade da cebola, do pimentão, do coentro, da salsinha e do chimichurri. Acrescente água para cozinhar até que os ossos se soltem. Retire a carne deixando o tutano na panela. Elimine os ossos e reserve a carne. Na água do cozimento, acrescente o restante dos ingredientes, mexendo sem parar até ferver. Adicione a farinha lentamente e em quantidade suficiente para formar um pirão mole, coloque de volta os pedaços de carne reservados e sirva.

Dicas e sugestões:

Você pode substituir a farinha de mandioca por sopa ou creme de cebola. É só adicionar ao caldo e mexer com colher de pau até dar a consistência desejada.

Receita ideal para o inverno, principalmente se acompanhada de um ótimo vinho tinto, uma boa pimenta e uma agradável conversa.

Experimente com torradas ou pão italiano.